É inegável que, em tempos recentes, a dimensão musical de certos pseudo artistas, além de ser praticamente nula, vem sendo deixada de lado pelas assessorias de imprensa desta turma. Muitos portais e sites de fofocas na internet estão sempre dispostos a promover essas notícias, mas o que vemos agora é um espetáculo contínuo e praticamente ininterrupto de auto engrandecimento nas redes sociais e na própria mídia em geral. Você pode reparar que não se fala mais em música quando se trata dessa turma, e sim em uma forçada e elaborada estratégia para corroborar a tirania dos algoritmos e a necessidade obsessiva de engajamento.
Mayara e Maraisa são apenas um dos muitos exemplos dessa patuscada, pois ilustram bem como a relevância de um artista é falsamente e burramente caracterizada pela quantidade de “likes” e seguidores, sendo que uma boa parte do público não liga para qualquer traço de qualidade na produção pseudo-musical dessas moças. O que realmente está acontecendo é uma transformação ridícula, onde a música se tornou um subproduto de um show business que só entrega imagem e não traz nada de substância. Isso ocorre porque o público, que segue esses pseudo artistas, só quer saber de fofocas, de quem está saindo com quem, se alguém fez procedimentos estéticos ou se está ostentando carros, mansões e jatinhos alugados como se fossem patrimônios próprios.
E, claro, não podemos esquecer do patrulhamento corporal. Tem um monte de gente mentalmente desocupada condenando o que acontece com a Mayara, por exemplo, que só aparece na mídia agora porque seus perfis nas redes sociais não cansam de exibir fotos dela em roupas sumárias. As redes sociais viraram porta-vozes desses pseudo artistas, e muitos sites de subcelebridades e fofocas acabam caindo nessa estratégia e a promovendo sem perceber a superficialidade de tudo isso.



