É evidente que desde o 7 a 1 daquele fatídico 8 de julho de 2014, quando particularmente torci para a Alemanha devido à minha total aversão à histeria em torno de Neymar naquela época, testemunhamos uma ausência completa de qualquer tipo de reformulação no futebol brasileiro após aquela tragédia.
Com o passar do tempo, qualquer possibilidade de mudança foi simplesmente relegada ao esquecimento, refugiada na obscuridade de dirigentes desprovidos de caráter e profissionalismo, uma situação que persiste há décadas não só no esporte, mas também no caráter desonesto que parece permear a maior parte do povo brasileiro. Nada mudou desde então. O resultado do 7 a 1 foi tratado com indiferença, enquanto para contrabalançar aquele clima de desolação, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira foram demitidos e saíram sob escárnio, após o patético episódio da carta da Dona Lúcia, um símbolo da decadência da época.
Então, chegou o carrancudo e autoritário Dunga, colocado como técnico, e mesmo com uma campanha pífia nas eliminatórias seguintes, ele foi substituído pelo aclamado Tite, que conseguiu a classificação, mas se tornou um dos principais responsáveis pelas eliminações nas quartas de final da Copa da Rússia em 2018 e do Catar em 2022. Apenas os mais ingênuos acreditaram na narrativa contada pelo inacreditável e absurdo atual presidente da CBF, o tal Ednaldo Rodrigues.
Para assistir o vídeo completo, clique no botão abaixo.



