LULU SANTOS
31/1 – Espaço das Américas – São Paulo
Show de Lulu Santo sempre é garantia de caminhão de hits bem tocados, performances energéticas e precisas, gente incapaz de ficar sentada na plateia e muita cantoria. Ele também vai apresentar algumas canções de seu mais recente projeto, o disco e o show Para Sempre. Quem é fã, deve conferir; quem nunca viu show dele e tem curiosidade, vai se se surpreender.
RINCON SAPIÊNCIA
31/1 – Circo Voador – Rio de Janeiro
Suas canções até que tem letras bem interessantes e rimas bem sacadas, mas o som… Lamentavelmente, Rincon opta por reciclar batidas mais condizentes com o pop funk carioca em vez de botar seu discurso cobre bases mais pesadas e com maior influência do hip hop. Quando botar mais Public Enemy e Cypress Hill em seu caldeirão sonoro, aí sim perigas soar como gente grande. Por enquanto, parece um tiozão tentando impressionar a molecada. Passo.
FUNDO DE QUINTAL
31/1 – Imperator – Rio de Janeiro
Embora seja bastante veterano – na verdade, um dos primeiros grupos de samba a ingressar no universo do que passou a se chamar pagode -, esta rapaziada se contenta em apenas fazer aquele sonzinho sem vergonha para derreter corações de ‘piriguetes’ com mini-saias e cabelo tingido com água de salsicha. Samba que é bom mesmo… Nada!
VANGUART
31/1 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Deus me livre de indicar esse show a você. O motivo? Simples: se em disco o vocalista Helio Flanders se mostrou um primor na arte de desafinar – vide o pavoroso álbum Boa Parte de Mim Vai Embora -, imagine ouvir isto ao vivo só com canções do Bob Dylan? Fuja!
CASCH
31/ 1- SESC Belenzinho – São Paulo
O espetacular trio formado pelos irmãos Marcelo Schevano (também guitarrista do Golpe de Estado e do Carro Bomba) e Ricardo Schevano (que integra o ótimo Baranga), e pelo lendário baterista da Patrulha do Espaço, Rolando Castello Jr., vão simplesmente demolir o local com um som pesadíssimo, energético e bastante complexo ao mesmo tempo. Como estarão divulgando seu esplêndido álbum de estreia, High Level Low Profile, lançado no ano passado, se prepare para sair atordoado no melhor sentido da palavra. Aproveite e compre o disco em CD e em LP, pois ele vai virar uma raridade disputada a tapa em breve…
JÃO
31/1 – Teatro Castro Alves – Salvador
Não, não é o guitarrista do Ratos de Porão em carreira solo. É mais um desses moleques que algum empresário esperto tenta emplacar como a “nova esperança do pop brasileiro”, mas que só atrai a atenção de meninas que estão aprendendo a se masturbar. O fato de ter sido vencedor de um ‘prêmio’ como o MTV MIAW na categoria “Revelação” diz bem a respeito do tipo de som ridículo que esse moço faz. Nem pense em deixar sua filha assistir a esse troço…
FLORA PURIM & AIRTO MOREIRA
31/1 – SESC Vila Mariana – São Paulo
Fazia muito tempo que o casal não se apresentava junto. Por isso, aproveite a oportunidade de tomar contato com uma das mais cultuadas cantoras brasileiras de todos os tempos – inclusive nos outros continentes – e um dos mais lendários bateristas/percussionistas de todos os tempos. Será uma aula de como a música brasileira e o jazz rock podem se fundir de um modo embasbacante.
WANDA SÁ & CARLOS LYRA
31/1– Blue Note – São Paulo
Lyra é reconhecido como um dos criadores da bossa nova ao lado de João Gilberto, Roberto Menescal e Tom Jobim. Ao lado da ainda ótima cantora que Wanda é, a dupla vai passar a limpo um repertório matador com uma inequívoca elegância. Não perca!
GILBERTO GIL
31/1 a 1/2 – Vivo Rio – Rio de Janeiro
Quando resolve fazer o som que realmente gosta, tocando músicas bacanas independentemente do formato que apresente, Gil tem a manha de ainda fazer um show bastante interessante. No caso aqui, ele vai mostrar algumas das canções de seu bom e mais recente disco, OK OK OK, lançado há alguns meses, e obviamente não faltarão ótimas músicas do passado. Torça apenas para que ele esteja com a voz em dia, sem estar propenso a afinações indesejadas…
GAL COSTA
1/2 – Fundição Progresso – Rio de Janeiro
A julgar por aquilo que ouvimos em seu mais recente álbum de estúdio, A Pele do Futuro, é muito provável que ela subirá ao palco com uma energia renovada, com a voz ainda melodiosa e insinuante, mostrando canções com uma abordagem bem mais encorpada do que de costume. Vale a pena dar uma conferida…
JORGE ARAGÃO
1/2 – Tom Brasil – São Paulo
Assim como Zeca Pagodinho, o velho e bom Jorge faz samba legítimo e não esses pagodes xexelentos que empesteiam a atmosfera deste País. Faz muito tempo que não o vejo nos palcos, já que ele esteve por um bom tempo afastado deles por sérios problemas de saúde. Como tudo agora parece estar OK com ele, vale a pena dar uma checada em seu ótimo som, que vai contar aqui com a participação da escola de samba Rosas de Ouro.
SIBA
1/2 – SESC Pinheiros – São Paulo
Por muitos anos ele foi o guitarrista do grupo Mestre Ambrósio, um dos troços mais chatos surgidos nos anos 90 no Brasil. Com o fim da banda – graças a Deus -, Siba se meteu em uma carreira solo no qual faz um som bem mais interessante que sua ex-banda. Já com alguns discos na bagagem – o mais recente é Coruja Muda -, seu desejo em experimentar novas timbragens e ideias melódicas em um caldeirão musical em que cabem todos os regionalismos possíveis é bem vindo. Melhor seria se Siba cuidasse melhor de seus vocais e não desafinasse tanto, mas o tempo está aí para isto, né?
HAMILTON DE HOLANDA
1/2 – SESC Pompéia – São Paulo
Um dos mais extraordinários instrumentistas da nova geração, ele deu ao bandolim uma linguagem absolutamente nova, quase revolucionária, a ponto de estabelecer uma até então inesperada ponte entre o chorinho e o jazz. Ele certamente vai deixar a plateia de queixo caído nestas apresentações, que fundem sons e imagens projetadas em busca de um senso de improvisação e interação com a plateia. É um show indispensável para quem quer fugir do comodismo musical que impera nos dias de hoje.
ARMADA
1/2 – Jai Club – São Paulo
Por terem lançado um bom disco de estreia, Bandeira Negra, e agora soltarem um novo EP, Ditadura Assassina, a banda formada por ex-integrantes do Blind Pigs merece que você confira a esse show com os ouvidos bem abertos para captar a essência das influências do country e do folk na sonoridade punk dos caras. Muito indicado para quem curte Dropkick Murphys e congêneres.
MARCOS VALLE
1 e 2/2 – SESC Belenzinho – São Paulo
Nem tenho muito o que comentar a respeito de uma apresentação de um dos maiores nomes da história da música brasileira, dono de uma discografia de altíssimo nível desde os anos 60 e que ainda consegue fazer shows cativantes, tamanha é a quantidade de ótimas composições que apresenta em seu repertório. Não deixe de assistir de maneira alguma, ainda mais porque os shows marcam o relançamento em LP de um de seus melhores álbuns, Previsão do Tempo, de 1973. Não perca de maneira alguma!
RODRIGO CAMPOS
2/2 – SESC Itaquera – São Paulo
Compositor diferenciado dentre a nova geração da música brasileira, o cantor e também multiinstrumentista sempre apresentou canções que jamais deixam o ouvinte com a sensação de indiferença no cérebro. Agora, ao fazer um show para divulgar seu disco mais recente, 9 Sambas (2018), com repertório centrado no referido gênero, ele reafirma sua posição como artista inquieto. E isso é muito bom!
FILIPE CATTO
4/2 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Fico impressionado com as irregularidades de toda uma geração de ‘artistas’ incensados muito mais por seus posicionamentos ‘lacradores’ do que pela qualidade da música em si. É o caso desse cidadão, cuja voz é tão chata que faz qualquer pessoa assinar um documento em branco com a promessa de a audição de seus ‘gorjeios’ sejam imediatamente interrompidos. Para piorar, ela agora estará a serviço de canções de Silvio Caldas!!!! Fuja desse show!
ED MOTTA
4/2 – Theatro NET – Rio de Janeiro
Aqui também você tem garantia de boa música. Ed Motta sabe das coisas, é uma enciclopédia ambulante e trata de colocar todo o seu conhecimento nas canções e arranjos que constrói. Sozinho, acompanhado apenas de um piano elétrico e de uma guitarra, ele vai dar uma revisitada em seu repertório e mostrar como compõe em casa. Deve ser interessante…




Uma resposta
Bons artistas, porem eu infelismente ouço menos doque deveria, mas são musicas 100% melhores doque as merdas que inventam hoje em dia.