A audição deste álbum simplesmente horroroso só confirmou o que todo mundo já sabe: Chris Martin continua mais líder do que nunca na missão de vender emoções plastificadas para seus fãs débeis e infantilizados. Eles estão sempre sedentos para se emocionar com letras edificantes de autoajuda, repletas de temas que combinam uma falsa melancolia com uma positividade apoteótica — perfeita para balançar pulseirinhas coloridas e usar óculos com coraçõezinhos durante os shows.
E, claro, a nova turnê mundial do Coldplay vai passar pelo Brasil, com 25 shows em estádios, porque poucos países têm tantos adultos infantilizados quanto o nosso. A faixa de abertura do disco já entrega a intenção: parece que o Chris Martin e seus comparsas — que, convenhamos, não apitam nada na banda — já estão pensando na abertura dos próximos shows. A introdução climática com teclados remete aos pastiches que se ouviam nos discos da Enya. Lembra dela? Pois é. E logo entra um pianinho, com um timbre tão infantil que parece feito sob medida para atrair crianças e adultos que nunca cresceram, ou seja, o público do Coldplay.
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Uma resposta
Te encontrei na saída do show do Uriah Heep. Vamos ver sua opinião sobre a apresentação da banda. Abs