Ney Matogrosso – Homem com H – Exibicionismo ou Arte?

Muita gente escreveu aqui para mim pedindo a minha opinião a respeito do filme sobre a vida e a obra do Ney Matogrosso, a cinebiografia Homem com H. Assisti a esse filme e ele provocou em mim algumas reflexões e, principalmente, ativou minha memória a respeito do impacto dos Secos & Molhados desde a minha adolescência nos anos 70, e da própria trajetória do Ney Matogrosso como artista solo inquieto e provocador. Misturei tudo isso com o que assisti e trago aqui para vocês minhas opiniões.

Quando se trata de cinebiografias musicais, o Brasil tem se aventurado nessa seara com certa frequência nos últimos anos, entregando obras muito irregulares, a maioria desprovida de profundidade e com diversos problemas de roteiro e aspectos técnicos. A bola da vez é Homem com H, dirigida por Esmir Filho e estrelada por Jesuíta Barbosa, um filme que tenta capturar as diversas essências de Ney Matogrosso, sem dúvida um dos artistas mais transgressores, magnéticos e inclassificáveis da história da música brasileira.

Como sou muito refratário às cinebiografias brasileiras, a maioria delas “chapa branca” (dispostas a não desagradar o homenageado), já fui ao cinema cobrando que o filme fizesse jus à complexidade desse ícone vivo. Ao final da sessão, minhas opiniões se debatiam freneticamente. O filme tem uma abordagem que mistura ousadia estética e fidelidade biográfica, mesmo com algumas licenças poéticas. Há momentos de brilho, mas também escorrega em armadilhas narrativas e escolhas que parecem mais exibicionistas que necessárias, como a longa cena de orgia.

Se quiser saber tudo a respeito da análise da cinebiografia Homem com H sobre Ney Matogrosso e suas reflexões, clique no botão abaixo e assista ao vídeo completo.

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