A Rede Globo comemora esta semana 60 anos de hegemonia, brilho e, na minha opinião, também seis décadas de manipulação, tanto jornalística quanto artística. Preste atenção, pois tenho algumas opiniões sobre como a emissora conseguiu se manter em pé durante esse tempo.
A Globo completa 60 anos em abril, consolidada como a maior potência televisiva da América Latina – uma máquina de produzir conteúdo que, para o bem e para o mal, moldou a cultura, os hábitos e, sim, a opinião pública brasileira. É impossível falar da história do Brasil sem mencionar seu papel, tanto pelo seu brilho técnico e criativo quanto pela sombra de manipulação que paira até hoje sobre sua trajetória. A Globo é tanto um monstro sagrado como também um monstro manipulador.
Nascida em 1965, num Brasil recém-tomado pelo golpe militar, a emissora não por acaso tornou-se rapidamente sinônimo de qualidade e inovação televisiva. A concessão, obtida em 1957 por Roberto Marinho, só começou a vingar mesmo com a conivência dos governos militares e, principalmente, por conta de um acordo muito polêmico com o grupo americano Time-Life, que injetou milhões de dólares na Globo entre 1965 e 1969, violando a constituição da época. Com a vista grossa do governo militar, e em troca tornando-se um agente legitimador da ditadura, a Globo saiu do zero para a liderança de audiência em 1969.
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