NUBLU JAZZ FESTIVAL
22 e 23 – SESC Pompéia – São Paulo
A 9ª edição do festival tem como atrações imperdíveis os shows do lendário baterista nigeriano Tony Allen, que redefiniu todos os conceitos do instrumento dentro do universo da música africana e será acompanhado pelo excelente saxofonista brasileiro Thiago França, e do guitarrista americano Marc Ribot – que já trabalhou com Tom Waits por muitos anos – com o seu grupo Los Cubanos Postizos, que vai fazer uma apresentação simplesmente acachapante em sua mistura de blues e música latina. De quebra, vão rolar as apresentações da jovem e excelente cantora de jazz Georgia Anne Muldrow com o rapper/produtor Ali Shaheed Muhammad e o grupo Midnight Hour. Para quem gosta de novas vertentes e linguagem do jazz e do blues, é um evento simplesmente imperdível!
ALICE C AYMMI
22 – Auditório Ibirapuera – São Paulo
Da doçura da família Caymmi a Alice não tem nada. Sua voz é repleta de uma intensidade quase agressiva e a sua marcante presença de palco faz com que suas boas canções ganhem um atrativo a mais. O som é pop, mas não é babaca. Ótima pedida, principalmente para quem não a conhece.
TONY BABALU
22 –Centro Cultural Olido – São Paulo
Figura conhecidíssima na história do rock nacional por conta de seu trabalho com o grupo Made in Brazil, o guitarrista lançou dois belos álbuns – Live Sessions at Mosh (2014) e Live Sessions II (2017), nos quais demonstrou sua habilidade e ecletismo musical ao lado de uma ótima banda de apoio. Ele vem repetindo a experiência em cima do palco com shows excelentes, com doses perfeitamente equilibradas de rock, blues e temas que resvalam levemente até mesmo no fusion. Vá, leve a família e se surpreenda!
JON SECADA
22 – Auditório Araújo Vianna – Porto Alegre
Quem é diabético está proibido de ir a esse show, tamanha é a dose de “sacarose brega” resultante da performance desse sussurrante gritador que desconhece um troço chamado “bom senso”. Se você mesmo assim ignorar o meu conselho, esteja preparado para ouvir uma avalanche de canções ditas “românticas” mais fracas que sopa de albergue noturno.
TERRA CELTA
22 – Bolshoi Pub – Goiânia
O grupo faz um show bem animado, já que sua música tem profundas influências das canções mais tradicionais da Irlanda, Escócia e Bretanha, e tudo é tocado com aquela sonoridade característica, com muitos instrumentos típicos, como violino, gaita de fole, acordeom, banjo, mandolin, tin whistle, clarinete, bouzoukie muitos outros. Vale a pena!
EMMERSON NOGUEIRA
22 – Credicard Hall – São Paulo
É difícil acreditar que alguém saia de casa para assistir a um show em que um cantor/violonista sem o menor carisma apresente um típico repertório “pseudoclassic rock” de barzinho sem a menor ousadia nos arranjos e muito menos sem qualquer traço de criatividade até mesmo em suas interpretações. É o caso de pensar se determinadas plateias realmente não têm o menor senso crítico ou se Emerson é um gênio maquiavélico que hipnotiza as pessoas para que estas sirvam de cobaias para experimentos sônicos que ninguém ainda entendeu quais são. Sou mais a primeira hipótese.
CHITÃOZINHO & XORORÓ
22 e 23 – Espaço das Américas – São Paulo
Se você estiver esperando por novidades, nem passe perto da porta deste show. Agora, se você nunca foi a uma apresentação deles e tem certa curiosidade, esta é uma boa oportunidade. Acontece que a dupla está mais do que nunca se afastando daquelas baladas “dor de corno” horrorosas do passado e investindo em uma sonoridade bastante próxima do country rock, o que não deixa de ser uma boa notícia. Isso sem contar que a banda de apoio é uma das melhores da praça. Se você não for um cara preconceituoso, a hora é agora…
XANDE DE PILARES
22 e 23 – Imperator – Rio de Janeiro
Por ter boa presença de palco e carisma, ele até poderia ter uma carreira decente se resolvesse construir um repertório bacana, com canções influenciadas pelo samba do passado, e fizesse uma aulas de canto para deixar de desafinar tanto. Em vez disso, prefere chafurdar na vala da descartabilidade com músicas ridículas, que apenas são relevantes para ‘periguetes’ com os cabelos tingidos com água de salsicha e soltar sua voz de maneira ‘qualquer nota’.
AMILTON GODOY TRIO
22 e 24 – Theatro São Pedro – São Paulo
O pianista construiu uma carreira irrepreensível junto com o lendário Zimbo Trio. Agora como ex-integrante, ele apresenta seu novo trio instrumental, juntamente com o baterista Edu Ribeiro e contrabaixista Thiago Alves, tendo ainda as participações especiais da flautista Léa Freire. Não tenha dúvidas: é música de primeira categoria!
MARIA RITA
22 a 24 – SESC Pinheiros – São Paulo
Demorou para que grande parte do público levasse a filha de Elis Regina a sério como cantora. E não há nada de errado com o mundo quando se percebe que ela melhorou muito como cantora e, principalmente, na escolha do repertório de seus shows – vide o que vai apresentar na referida data, batizado como “Amor e Música”, centrado no seu mais recente álbum com o mesmo título. Há uma dose maior de espontaneidade em suas apresentações e sua banda de apoio é eficientíssima. Para quem nunca a viu em cima do palco, vale a pena dar uma arriscada…
MAD MONKEES
23 – FFFront – São Paulo
Uma das melhores bandas de rock surgidas nos últimos tempos no Brasil, esse quarteto cearense definitivamente está pronto para ser catapultado ao cenário internacional, visto a extrema qualidade do som pesado e agressivo de seu autointitulado álbum de estreia, produzido pelo saudoso Carlos Eduardo Miranda e lançado no ano passado. Agora estão lançando um EP, Guerra. Não deixe de assistir! Ah, na abertura vai rolar show do grupo SixKicks.
MANO BROWN
23 – Audio – São Paulo
A julgar por aquilo que ouvi em seu primeiro álbum solo, o bom Boogie Naipe, lançado no ano passado, o líder incontestável dos Racionais MCs busca um distanciamento do engajamento sonoro que marcou toda a sua carreira. Agora ele quer se divertir com sons inspirados em fontes tão distintas como Tim Maia, Jorge Ben, Marvin Gaye, Leon Ware, Cassiano, Clara Nunes, Bebeto, Isaac Hayes e Fundo de Quintal, segundo ele mesmo. Certamente não dá para ficar indiferente a esta proposta. Ainda mais de quem vem…
JARDS MACALÉ
23 – Auditório Ibirapuera – São Paulo
Um dos mais irrequietos compositores da História da música brasileira, ele vai apresentar grandes canções de sua carreira e algumas de seu mais recente CD, Besta Fera,. Só que isto não significa que o velho Jards vai deixar de mexer com a cabeça e os sentidos da plateia. E isto é bem legal…
BELO
23 – Carioca Club – São Paulo
Sempre penso que anos atrás ele passou uma temporada na cadeia pelos motivos errados: quem ‘cantava’ as ‘músicas’ que o sujeito mostrava nos shows não merecia outra coisa senão passar um bom tempo tomando água de caneca e tendo duas horas de sol por dia. Uma verdadeira aberração musical para quem gosta de samba, Belo continua impunemente nos dias de hoje a personificar o que de pior aquele troço que ficou conhecido como “pagode” propiciou. Suas péssimas canções fazem jus às interpretações que costuma cometer em cima dos palcos, o que torna cada um de seus shows – agora risivelmente batizados como “Belo In Concert” e com quase duas horas e meia de duração – uma espécie de castigo sonoro para quem se atreve a testemunhar essa presepada. Fuja disso!
KARNAK
23 – Centro Cultural São Paulo – São Paulo
Um dos grupos mais chatos e pretensiosos da música brasileira nas últimas décadas resolveu voltar à ativa atendendo a pedidos inexistentes. Nessa apresentação eles anunciam a execução de uma “ópera-rock” (sic) batizada como Nikodemus – O Rei que Inventa Tudo o que Não Existe e de antigas bobagens como “Alma Não Tem Cor”, “O Mundo”, “Juvenar” e “Comendo Uva na Chuva”. Se quiser saber como uma mistura de ritmos, estilos musicais e teatralidade pode soar enfadonha e acionar em você o “modo dorminhoco”, basta ter a disposição de trocar um bom sexo com o seu amor para presenciar esse troço. Aí o problema é todo seu…
LINIKER & OS CARAMELLOWS
23 – Cine Joia – São Paulo
Um dos principais nomes da “lacration music” dos últimos tempos, ele e sua banda padecem do mesmo problema de seus colegas de ‘estilo’: canções fraquíssimas são apenas pretextos para um posicionamento mais contundente perante uma sociedade cada vez mais reacionária e conservadora. E quando a música é ruim, o discurso perde muito da força…
GUSTAVO MIOTO
23 – Credicard Hall – São Paulo
Músicas horríveis, voz pavorosa, carisma zero e uma postura “romântica/sertaneja” tão autêntica quanto uma nota de R$ 7. E a ‘fabriquinha’ de ídolos populares tenta emplacar mais um ‘produto jovem’ que só consegue atingir meninas com a capacidade cerebral de um ouriço-do-mar. Até quando teremos que presenciar isso, meu Deus do céu…
ANAVITÓRIA
23 – Fundição Progresso – Rio de Janeiro
Meu Deus, que sono…. que sono… que… zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz….
HAMMOND GROOVES
23 – JazzB – São Paulo
Aqui está um exemplo de apresentação que você não pode perder em hipótese alguma. O trio capitaneado por Daniel Latorre – um dos maiores experts em órgãos Hammond da América Latina – sempre faz shows espetaculares justamente tendo este lendário instrumento guiando baixo e bateria em levadas instrumentais sensacionais. Para “piorar”, o repertório é lotado de composições de Jimmy Smith, Booker T & The MG’s, Wes Montgomery, John Patton, Dr. Lonnie Smith, George Benson, Jimmy McGriff, Miles Davis, John Coltrane, Medeski, Martin &Wood e mais um monte de coisas bacanas do “jazz boogaloo”. Além disso, preste muita atenção aos sons do primeiro álbum dos caras, Funktastic. Simplesmente imperdível!
DEE SNIDER
23 – Tom Brasil – São Paulo
Parece incrível, mas o ex-vocalista do Twisted Sister lançou no ano passado um disco solo, For the Love of Metal, que é melhor do que todos os discos que gravou até hoje. Se repetir no palco a excelência das novas canções e souber pinçar as boas canções de seu passado, o show poderá ser muito divertido. Ah, e a abertura ficará a cargo do grupo The Secret Society. Se eu fosse você, iria numa boa…
PEPPINO DI CAPRI
23 – Vivo Rio – Rio de Janeiro
Quase 60 anos de carreira não é para qualquer um. É sinal de que muita gente continua a alimentar o merca do musical voltado a veteraníssimos cantores, seja pela memória afetiva, seja por pura ignorância, já que eu duvido que alguém presente a este show conheça outra música do lendário cantor que não seja a pavorosa “Champagne”. Pois é…
KAMASI WASHINGTON
23 – Circo Voador – Rio de Janeiro
26 – Opinião – Porto Alegre
27 – Audio – São Paulo
Hoje, ninguém representa melhor a excelência da nova safra de jazzistas geniais como esse saxofonista/produtor/compositor/band leader. Seus quatro extraordinários álbuns – The Proclamation (2007), Light of the World (2008), the Epic (2015) e o inacreditável Heaven and Earth, lançado no ano passado, são os cardápios de apresentações longas e que frequentemente deixam as plateias de quixo caído. Se tiver que escolher um show no mês para assistir, é um destes…
MAFALDA MINOZZI
24 – Auditório Ibirapuera – São Paulo
A espevitada cantora italiana vai mostrar muito mais que seu tradicional bom humor em cima do palco. Em seu novo show, Retratos em Bossa & Jazz, ela mostra que está muito acima da média ao abordar canções de grandes nomes da música brasileira e internacional, como Chico Buarque, Tom Jobim, Ennio Morricone e Bruno Martino, colocando em cada uma delas uma surpreendente abordagem jazzística. Vale a pena dar uma espiada…
TONINHO HORTA
24 – Bourbon Street – São Paulo
Esse show ainda divulga o álbum duplo/songbook 108 Partituras, com o qual o grande guitarrista mineiro comemorou seus 35 anos de carreira. O repertório é ótimo e a banda que o acompanha – com destaques para o cultuado saxofonista Nivaldo Ornelas – vai transformar a apresentação em um evento obrigatório!
KAROL CONKÁ
24 – Centro Cultural São Paulo – São Paulo
Incensada por gente que pensa que “afinação” é apenas mais uma palavra no dicionário, essa moça tenta fazer um som que se aproxime – ou copie, se preferir -, as modernas produções da atual safra da pavorosa mistura de hip hop com r&b que rola nos Estados Unidos atualmente, mas tudo o que acontece é enervar a todo mundo com suas músicas bem ruins. Se duvida disso, tente ouvir o seu segundo e mais recente, Ambulante, sem ter a vontade de desligar tudo lá pela terceira faixa. Para piorar, nos show ela vem acompanhada apenas de um DJ. Fuja!
EDUARDO ARAÚJO
24 – SESC Itaquera – São Paulo
O veterano cantor/compositor que foi um dos nomes mais emblemáticos da Jovem Guarda antes de mergulhar de cabeça no universo da country music trata agora revisitar sua pluralidade musical ao resgatar temas sertanejos antigos, fazendo versões de clássicos de Tião Carreiro & Pardinho, Zé Rico, Renato Teixeira & Almir Sater, e também alguns de seus mais famosos sucessos dos tempos de “Goiabão” e “Rua Augusta”. Pode ser bem divertido…
RODRIGO CAMPOS
24 – SESC Vila Mariana – São Paulo
Compositor diferenciado dentre a nova geração da música brasileira, o cantor e também multiinstrumentista sempre apresentou canções que jamais deixam o ouvinte com a sensação de indiferença no cérebro. Agora, ao fazer um show para divulgar um novo disco, 9 Sambas, com repertório centrado no referido gênero, ele reafirma sua posição como artista inquieto. E isso é muito bom!
BANDA MANTIQUEIRA
24 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Fundado em 1991 pelo clarinetista Nailor Proveta, este grupo voltou à ativa há alguns anos depois de um longo hiato. Desde então faz jus á fama que obteve no passado por conta da excelência musical de cada integrante e, principalmente, pela abordagem “big band” que os caras fazem para composições de Tom Jobim, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola e João Bosco. Se você não conhece, vai ter uma agradável surpresa em todos os sentidos. Pode ir que é sonzaço!
VIRGINIA ROSA
25 – SESC do Carmo – São Paulo
Ex-integrante do Isca de Polícia, a banda que costumava acompanhar o falecido Itamar Assumpção, Virginia vai revisitar neste show o repertório de Clara Nunes, definitivamente uma das melhores cantoras deste país. Como canta bem, Virginia certamente vai encantar a plateia com os resgates de ótimas canções do passado, como “O Mar Serenou”, “Conto de Areia” e “Canto das Três Raças”.
OLIVIA HIME
25 – Theatro NET – Rio de Janeiro
Nomes importantíssimo da Música Brasileira (sim, com maiúsculas mesmo), a cantora leva aos palcos agora um show centrado no repertório de Edu Lobo, Dori Caymmi e Francis Hime, com a participação especial deste último. Se você está a fim de ver um show classudo esta semana, pode apostar suas fichas nele.
BADI ASSAD
26 – Teatro do Centro da Terra – São Paulo
Talentosíssima violonista brasileira com carreira internacional, ela vai fazer uma rara aparição por terras nacionais como parte das comemorações de 25 anos de sua carreira para mostrar seu mais recente trabalho, Singular, acompanhada por dois talentosos músicos: a percussionista Simone Sou e o baixista Rui Barossi. Seu domínio sobre o instrumento é absurdo, embora deixe um pouco a desejar quando começa a fazer firulas vocais. Torça para que ela tenha abandonado isso e se concentre apenas em cantar o que cada canção pede e manter o foco no violão. Aí sim será showzaço!
JESUTON
26 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Descoberta nas ruas do Rio de Janeiro em 2012, esta cantora inglesa radicada no Brasil tem agora a oportunidade de mostrar que não foi apenas por caridade que alguns artistas resolveram levá-la para participações em shows e programas de TV. Aqui ela vai mostrar as canções de seu simpático álbum de estréia, Home, e a julgar por aquilo que ouvi, vale a pena dar uma espiada na apresentação da moça…
PAUL McCARTNEY
26 e 27 – Allianz Parque – São Paulo
Responda sinceramente: o que você acha que eu poderia escrever a respeito deste show? Não só recomendo que você assista a um dos caras mais legais e geniais de todos os tempos, mas encare isto como uma “celebração de vida”. E não se preocupe: você vai chorar muito na parte final de “Hey Jude”. Como eu sei disto? Fácil: se um sujeito “coração de pedra” como eu se debulha em lágrimas toda vez que ele canta esta canção, imagine você, que é uma pessoa sensível e bacana… Não vou nem comentar mais nada. Só digo o seguinte: não deixa de ver este show!!! Simples assim.
JOÃO PARAHYBA
27 – SESC Pinheiros – São Paulo
Um dos mais importantes bateristas/percussionistas da história da música brasileira, o ex-integrante do lendário Trio Mocotó continua divulgando seu mais recente – e bom – disco, O Samba no Balanço do Jazz (2011), e mostrando novas linguagens rítmicas para grandes clássicos da música instrumental nacional, como “Nanã”, de Moacir Santos, e “Sambou, Sambou”, de João Donato, entre outras. É um daqueles espetáculos que vai dar um nó rítmico na sua cabeça, ainda mais porque terá como convidados especiais o genial pianista |Amilton Godoy – um dos fundadores do mitológico Zimbo Trio – e o excelente baixista Sidiel Vieira. Vai ser um showzaço!
RITCHIE
28 – Bourbon Street – São Paulo
O cantor e compositor vai mostrar algumas canções de seu mais recente trabalho, Outra Vez – Ao Vivo no Estúdio, com todos os hits de sua carreira e algumas canções inéditas. Como ele é dono de elegância musical inquestionável e o repertório é excelente, já sabe: pode comprar o ingresso sem susto.
BIXIGA70
28 – Centro Cultural São Paulo – São Paulo
Outro show imperdível, já que se trata de um dos grupos brasileiros mais legais da atualidade. Os caras resgataram a sonoridade afrobeat de artistas africanos dos anos 70 – que misturavam jazz, rock e a típica sonoridade daquele continente – e acrescentaram um “molho” brasileiro estonteante. E ainda estão lançando um novo álbum, Quebra-Cabeça. Outro showzaço!
Criticar JON SECADA e elogiar EDUARDO ARAÚJO e MANO BROWN ??? É isso mesmo ??
Sim, é isso mesmo. Qual é o problema? O que um tem a ver com os outros dois?
O que um tam a ver com os dois? Simples : Qualidade musical. Comparar Jon Secada com Mano Brown é o mesmo que comparar a Angelina Jolie com a Regina Casé…….
Ridículo mesmo é você fazer tal comparação. Isso demonstra que sua cabecinha funciona em um modo bem raso…
Rídiculo eu comparar a musicalidade de Jon Secada, que é conhecido mundialmente, com o Mano Brown, que faz música para determinado segmento populacional ??? Até entendo as letras dele dialogarem com o pessoal da periferia, mas está longe de ser um Jon Secada . E você não consegue manter um diálogo sem ofender as pessoas que discordam de suas opiniões?
“Manter diálogo” com quem escreve asneiras inacreditáveis do tipo “Rídiculo (sic) eu comparar a musicalidade de Jon Secada, que é conhecido mundialmente, com o Mano Brown, que faz música para determinado segmento populacional? Até entendo as letras dele dialogarem com o pessoal da periferia, mas está longe de ser um Jon Secada”?????
Não, obrigado. Tenho mais o que fazer do que perder meu tempo com gente burra e preconceituosa. Passar bem e adeus.
É…..este é o crítico musical que julga as pessoas pelo que elas escrevem, demonstrando uma tremenda falta de interpretação de texto .Em nenhum momento lhe ofendi, ou escrevi algo que parecesse preconceituoso .Escrevi que o Mano Bown faz mísica para o pessoal da periferia, ou você acha que uma pessoa que mora na Oscar Freire se identifica com a letra da música Capítulo 4 Versículo 3 ? Enfim, quem não tem argumento apela para o Ad Hominem, não é mesmo ? Mas agradeço a correção pelo meu erro de portugês e acentuação na palavra ridículo. Também não suporto erros de português . Mas tem uma coisa que suporto menos .Gente sem educação . Abraços .
“Em nenhum momento lhe ofendi, ou escrevi algo que parecesse preconceituoso .Escrevi que o Mano Bown faz mísica (sic) para o pessoal da periferia..”; “…ou você acha que uma pessoa que mora na Oscar Freire se identifica com a letra da música Capítulo 4 Versículo 3 ?”
Preconceituoso? Você, Paulo Moura? Que ‘absurdo’, não é mesmo? Que injustiça de minha parte…
Peço perdão novamente pelo erro de português . Mas responda a pergunta, por favor : Você REALMENTE acha que alguém que mora nos Jardins ou Higienópolis se identifica com a letra da música Capítulo 4 Versículo 3 ? Você REALMENTE acha que eta é a realidade deles ? Não é questão de preconceito .Usei a mesma lógica quando você critíca o pessoal que gosta de sertanejo, mas que nunca pisou com as botas na lama…….Cada estilo musical dialoga com o seu público alvo……Observe que os maiores encontros de grupos de HIP-HOP e Batalhas de Rimas, ( Como a Batalha da Aldeia, em Barueri), acontecem em lugares periféricos. Ou você já viu o Racionaais Mc’s se apresentarem no Divine Wine Bar ou no Pink Elephant ?
E já me adiantando, perdão por escrever “eta” . Quis escrever “esta” . Mas me fico imaginando um cara saindo de seu condomínio com apartamentos de 2 milhões de reais , com sua Land Rover blindada, ouvindo o trecho da música Capitulo 4 Verículo 3 ”
“Se eu fosse aquele cara que se humilha no sinal
Por menos de um real, minha chance era pouca
Mas se eu fosse aquele muleque de touca
Que engatilha e enfia o cano dentro da sua boca
De quebrada, sem roupa, você e sua mina
Um dois, nem me viu… já sumi na neblina
Percebe a dicotomia entre os dois mundos ?? Percebe que um não dialoga com o outro ? Percebe que são vidas completamente diferentes ? Isso não é preconceito. É a realidade .
Elvis Presley, Frank Sinatra, Elis Regina, Bethânia, Cassia Eller, Ney Matogrosso e tantos outros sempre foram alçados a categoria de gênios. E eles eram “apenas” cantores (Intérpretes). Porque essa mistificação em cima de “simples” cantores?. No meu ver, gênios de verdade são os compositores, quem faz as melodias, ou seja, quem FAZ a música, e não quem sobe no palco e simplesmente canta. Tudo bem, você vai falar que Elvis e Sinatra interpretaram com outros estilos, seus vocais eram inconfundíveis etc etc e isso os tornou geniais, mas no fim das contas , eram apenas intérpretes. Porque essa supervalorizacao em cima de simples cantores? Por mais genial que seja a voz do sujeito, ele é apenas um cantor. Elis Regina interpretou várias obras de Renato Teixeira. Quem é o gênio da história? O Renato, que fez TUDO, ou a Elis que mudou uma coisinha ou outra, subiu no palco e cantou? É obvio que o Renato é o genial da historia. Gostaria da sua opinião Regis, por gentileza.
Gênios da música brasileira mais contemporânea, saõ caras como o Jards Macalé q o Regis citou, pena q pouco reconhecido! Seu primeiro disco é obra-prima do período dos anos de chumbo! Belchior, Raul Seixas, Tim Maia, Chico Buarque, Caetano, Gil e até o pessoal da brega como Odair José, considero como expoentes(espero q não comecem abusar desse termo como estragaram “Ícone” !) dentro de seus gênios e sempre me agravam mais q seus interpretes, tbm!
um reparo quis dizer: “dentro de seus gêneros” e não gênios. Isso já o são! rsrs
Simples cantor???? Vai lá no palco fazer igual Ney Matogrosso ou Elis Regina ou Whitney Houston!! Boa parte dos maiores cantores e cantoras do mundo não eram ou quase não eram compositores. Cantar é um dom tal grande quanto compor, eu diria que é uma virtude até além, porque você bonita vai da fisiologia, é uma obra prima da natureza a ser admirada.
Algum comentário sobre a Ópera Rock Tommy?
Não comento a respeito do que não assisti.
Régis, aguardo ansioso pelos seus comentários sobre Sandy e Junior, positivos ou negativos. Quero ver KKK. Vai rolar?????
Régis, uma curiosidade minha: Você já foi convidado ou já produziu alguma banda/cantor/cantora? Grande abraço.
Sim, mas ninguém famoso.
Nossa eu amo o “Ambulante” (o primeiro álbum tbm “Baruk Freak”)…. Pow Regis sério q vc não vê nada de interessante no álbum? Nem nas letras? “Fumacê” , “Vida Que Vale” , “Você Falou” são tão interessantes… Ela não faz só show com DJ, em alguns shows há banda .
Nada.
E ela é muito carismática , tem uma presença de palco tão vibrante….
Isso não adianta nada se as músicas são horríveis…
No caso da Liniker, não é ele, é ela. Ela já se declarou como mulher trans. Respeito vc dizer que as músicas dela são fracas, mas pelo menos ela é uma ótima cantora.