LUAN SANTANA
26 – Espaço das Américas – São Paulo
Cada época tem o ídolo popular que merece. Este garoto, dono de um repertório mais fraco que sopa de albergue noturno, com canções que trazem os piores clichês desse universo “dor-de-corno-sertaneja” e seus maneirismos em cima do palco, só consegue levar à histeria quem tem menos de quatro neurônios em funcionamento. É o exemplo máximo do ídolo que reina na estupidez da juventude descerebrada nacional. Mesmo que ele agora insista em mostrar um novo visual, com ternos bem cortados e fingindo uma elegância de plástico ao mostrar suas novas músicas, passe longe disso, pelo amor de Deus! Vá viajar, escalar uma montanha, voar de asa-delta. Faça um churrasco com os amigos, lave as suas cortinas, conserte seu chuveiro. Leve a patroa para um piquenique, surpreenda o namorado com uma lingerie bem sexy, lave suas cuecas no tanque. Leia um livro, jogue basquete com seus sobrinhos, assista a uma mesa redonda de futebol na TV. Pinte seu pijama de preto, bata um papo com o porteiro do seu prédio, faça uma galinhada com cerveja para os seus pais. Faça qualquer coisa, menos assistir a este show…
LENINE
26 – Audio – São Paulo
Dentro do atual cenário da MPB, poucos são os artistas que apresentam um trabalho tão consistente, coerente e de alto valor artístico quanto ele. Sempre surpreendendo a plateia com repertórios diferentes e com uma banda de apoio muitas vezes pesada para o tipo de som que faz, Lenine transforma cada uma de suas canções em manifestos poéticos muitas vezes sacolejantes – algo ainda mais raro de se ver e ouvir. Seu novo show, Em Trânsito, vai revelar muitas surpresas e não pode ser ignorado, justamente pelas qualidades de seu autor acima citadas. Na abertura, vai rolar a apresentação da cantora carioca Letrux.
TURMA DO PAGODE
26 – Carioca Club – São Paulo
Quem se importa com mais um dos 3.769 grupos de “pagode chifrudo” que existem por aí? Quem se importa com um grupo que só sabe cantar “lelelê”, “laialaiá” e mais um monte de letras ginasiais a respeito de dor do corno? Eu não. E você?
JORGE BEN JOR e MANO BROWN
26 – Fundição Progresso – Rio de Janeiro
Olha, a verdade precisa ser dita: se você viu um show do Benjor, viu todos. A diferença aqui é que o grão mestre do balanço está com uma banda mais enxuta e isto certamente vai trazer uma sonoridade um pouquinho diferente ao caminhão de hits que ele costuma apresentar em suas animadas apresentações. No caso de Brown, ele busca um distanciamento do engajamento sonoro que marcou toda a sua carreira com um show bem vibrante, marcado pela diversão sonora inspirada em fontes tão distintas como Tim Maia, Marvin Gaye, Leon Ware, Cassiano, Clara Nunes, Bebeto e Isaac Hayes. Certamente não dá para ficar indiferente a essa “dobradinha”…
ISABELLA TAVIANI
26 – Imperator – Rio de Janeiro
Não dá para engolir mais um clone da Ana Carolina, agora em versão “atração de diretório acadêmico de faculdade”. Tão espontâneo quanto um cacto seco, seu som – agora reduzido a voz e violão, em mais uma daquelas presepadas ditas “intimistas” – busca desesperadamente encontrar espaço dentro de um nicho de público que idolatra o engajamento musical dentro do universo da diversidade sexual. Deu para entender o que eu quis dizer, né? É um show indicado para quem curte as canções da Simone, Zélia Duncan, Maria Gadú e da própria Ana Carolina. Bem entendido?
DANIEL DAIBEM & GRUPO
26 – JazzB – São Paulo
O guitarrista se tornou razoavelmente conhecido depois de apresentar durante muito tempo um programa de jazz na Rádio Eldorado FM aqui em São Paulo, no qual procurava explicar o gênero de um modo bem fácil para o ouvinte leigo. Esta é uma boa oportunidade de conferir seus dotes como instrumentista a serviço de um repertório que, além de conter suas próprias composições, traz interessantes releituras de temas de grandes nomes do ficou conhecido como “soul jazz”, gente do porte de Grant Green, Ray Charles, Wes Montgomery e George Benson, entre outros. Ótima pedida, principalmente para quem, como o tio aqui, curte esse tipo de som.
JOÃO SUPLICY TRIO
26 – SESC Florêncio de Abreu
Dono de um carisma próximo do zero e incapaz de produzir alguma canção que não seja medíocre, o irmão do Supla agora inventou um trio para mostrar o fraquíssimo repertório de seu mais recente disco, “João”, lançado no ano passado. Para piorar, ele ainda ameaça fazer ‘homenagens’ a David Bowie e Benito de Paula nesse show gratuito, o que deixa tudo com cara de “roubada master plus”. Ele deve ser um sujeito gente fina, mas na música não dá para encarar…
NEGRA LI
26 – SESC Belenzinho – São Paulo
A talentosa e subestimada cantora sempre mostra uma elegância ímpar na hora de apresentar seu amálgama de hip hop, soul, r&b, samba e funk dos anos 70, tudo apoiado por bases bem sacadas. Para quem não conhece o seu trabalho espalhado ao longo de três bons álbuns – Guerreiro, Guerreira (2004), Negra Livre (2006) e Tudo de Novo (2012) –, será uma surpresa e das boas!
GUIZADO
26 – SESC Pompéia – São Paulo
Já faz tempo que este multiinstrumentista vem fazendo discos bem interessantes, como Punx (2008), Calavera (2010) e O Vôo do Dragão (2015), incorporando cada vez mais elementos eletrônicos ao seu estranho jazz suingado “mpbístico” de uma maneira bem experimental e elegante. Como está lançando um novo trabalho, Multiverso em Colapso, essa apresentação deve ser conferida sem pestanejar. Duvido que ele vá mostrar algo ruim…
HENRIQUE & JULIANO
26 – Vivo Rio – Rio de Janeiro
Como moscas – você bem sabe em cima de onde –, andam surgindo por aí duplas que não se diferenciam em nada das outras. Tudo soa praticamente igual: músicas, timbres de vozes, arranjos, letras ridículas, poses estudadas, “coraçõezinhos” com as mãos, declarações genéricas e a postura “sou romântico, mas caio na balada para beijar muito”. Esta dupla é apenas mais uma a tentar um lugar ao sol do show business usando os mesmo artifícios. Simplesmente ignore.
ROUPA NOVA
26 e 27 – Credicard Hall – São Paulo
É aquela velha história: os caras são músicos extraordinários, com total domínio de seus instrumentos, mas ficaram presos a um mercado que não aceita nada que contenha um mínimo de criatividade musical. Resignada, a banda então vem se rendendo há anos em tocar coisas abomináveis como “Dona” e “Whisky a Go Go”, feitas especialmente para agradar a um público muito pouco exigente. Infelizmente, o Roupa Nova é a prova que todo país tem o Toto que merece…
LULU SANTOS
26 e 27 – Tom Brasil – São Paulo
Show de Lulu Santo sempre é garantia de caminhão de hits bem tocados, performances energéticas e precisas, gente incapaz de ficar sentada na plateia e muita cantoria. Ele também vai apresentar algumas canções de seu mais recente projeto, “Baby Baby!”, no qual aborda de maneira bem pessoal algumas canções do repertório de Rita Lee. Quem é fã, deve conferir; quem nunca viu show dele e tem curiosidade, vai se se surpreender.
ELOMAR
26 a 28 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Um dos artistas mais cultuados por um pequeno séquito de fanáticos, o cantador apresenta agora um concerto intitulado Muntano o Mondengo, prometendo trazer aos palcos toda aquela sonoridade da música do sertão juntamente com o seu jovem e talentoso filho, o violonista João Omar. Se essa for a sua ‘praia’, vá fundo…
“FESTIVAL NOVA BRASIL”
27 – Allianz Parque – São Paulo
Um festival com Jota Quest, Anavitória, Raimundo Fagner, Titãs e Zélia Duncan, além de “convidados e atrações surpresas”, segundo a organização do evento? Em um estádio gigantesco? Tô fora! E muito!
SEPULTURA
27 – Audio – São Paulo
Esta é uma ótima oportunidade para você assistir a uma banda que, atualmente, é mais cultuada na Europa e Estados Unidos do que no Brasil – é, a burrice por aqui não é brincadeira. Além de apresentarem um repertório matador – incluindo as canções de seu mais recente e espetacular álbum, Machine Messiah -, o grupo ainda tem no baterista Eloy Casagrande uma atração à parte em termos de peso e técnica. Vai ser um showzaço! Ah, na abertura vão rolar shows do Eminence e MX.
BELO
27 – Carioca Club – São Paulo
Sempre penso que anos atrás ele passou uma temporada na cadeia pelos motivos errados: quem ‘cantava’ as ‘músicas’ que o sujeito mostrava nos shows não merecia outra coisa senão passar um bom tempo tomando água de caneca e tendo duas horas de sol por dia. Uma verdadeira aberração musical para quem gosta de samba, Belo continua impunemente nos dias de hoje a personificar o que de pior aquele troço que ficou conhecido como “pagode” propiciou. Suas péssimas canções fazem jus às interpretações que costuma cometer em cima dos palcos, o que torna cada um de seus shows – agora risivelmente batizados como “Belo In Concert” e com quase duas horas e meia de duração – uma espécie de castigo sonoro para quem se atreve a testemunhar essa presepada. Fuja disso!
“O GRANDE ENCONTRO” com ALCEU VALENÇA, ELBA RAMALHO & GERALDO AZEVEDO
27 – Km de Vantagens Hall – Belo Horizonte
Quando três velhos parceiros de composição resolvem mostrar suas criações juntos, o resultado é um repertório com músicas belíssimas e um daqueles shows que resgatam aquilo que anda em falta na MPB hoje em dia: poesia. Boa pedida!
BARÃO VERMELHO
27 – Imperator – Rio de Janeiro
Quando a banda resolveu prosseguir em atividade a partir do momento em que Cazuza caiu fora, pouca gente acreditou que o guitarrista Roberto Frejat seguraria a onda de “frontman”. Não só segurou, como o fez com imensa dignidade e competência. Agora que o próprio Frejat se foi e o saudoso percussionista Peninha anda batucando em paragens celestiais, os talentosos integrantes remanescentes escalaram Rodrigo Suricato como cantor/guitarrista e o resultado não ficou ruim como se imaginava. Quem é fã vai continuar se esbaldando…
ANDRÉ MEHMARI & SERGIO REZE
27 – JazzB – São Paulo
Este ótimo pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista vai se apresentar acompanhado apenas pelo baterista Reze, mostrando seu ótimo repertório de composições próprias, misturando música brasileira e jazz de alta qualidade. Pode ir sem susto!
ALCIONE
27 – Teatro Positivo – Curitiba
A “Marrom” canta muito. Isto é fato. O problema é que ela parece ter tanta certeza disto que acha que pode cantar qualquer coisa e todo mundo irá babar. Ledo engano. Um repertório que privilegie o samba e não canções “dor de corno” fazem com que a qualidade de seus espetáculos aumente consideravelmente. Espero que isso ocorra agora, no momento em que ela está comemorando 45 anos de carreira e 70 de idade.
QUARTETO CARLOS GOMES
27 – SESC Vila Mariana – São Paulo
Um dos mais celebrados nomes da música erudita nacional, o quarteto vai mostrar peças do lendário maestro/compositor que dá nome ao grupo, além de obras do irmão dele, José Pedro de Sant’Anna Gomes. É uma ótima pedida para quem deseja conhecer esse universo musical tão rico e pouco valorizado nos dias atuais.
ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
27 e 28 – Vivo Rio – Rio de Janeiro
Entra ano, sai ano, e a dupla continua a não mostrar qualquer novidade significativa em suas apresentações. Não dá mais para esperar que os irmãos mostrem canções inusitadas, arranjos novos que fujam da mesmice e interpretações menos cafonas. Resumindo: quem assistir a esses shows vai ter a terrível experiência de ver e ouvir o mesmo desfile de tédio sonoro, mesmo que algumas canções novas tenham sido enxertadas no repertório. Deus, que troço chato…
MATANZA
27 – Circo Voador – Rio de Janeiro
28 – Opinião – Porto Alegre
O grupo já anunciou que está encerrando suas atividades com uma “turnê de despedida”. Assim, ainda dá tempo de comprovar que nos shows os caras ainda mandam bem e que as canções fazem muito mais sentido no palco do que aquilo que você ouve no CD. È claro que você precisa entrar na vibe “Johnny Cash metal caminhoneiro cafajeste” para se divertir, mas como o fim é iminente, vá também pela curiosidade…
ROGER WATERS
27 – Estádio Couto Pereira – Curitiba
30 – Estádio Beira Rio – Porto Alegre
Aqui está mais um exemplo de que a grandiosidade visual de alguns shows não permite mais que sejam assistidos de perto pela plateia. Ao contrário, as apresentações do eterno ex-baixista do Pink Floyd necessitam de certa distância do palco para que todo o conceito do espetáculo – agora rebatizado como “Us + Them”, com canções de seu mais recente trabalho, o bom Is This the Life We Really Want?, mescladas com as canções de sua ex-banda – seja compreendido. Como experiência sensorial, é imperdível!
“STAY ROCK FESTIVAL”
28 – Espaço 555 – São Paulo
O evento vai reunir um elenco bastante inusitado, cujas maiores atrações são a volta do Dr. Sin – agora com o guitarrista Thiago Melo no lugar do cultuado Edu Ardanuy -, Supla e seu divertido punk de butique e a nova formação do grupo setentista Casa das Máquinas. Além deles, vão rolar shows de Trezzy, Dudé e a Máfia, Masmorra e Brazilian Blues Band. Um cardápio bem diversificado, não?
PAUL GILBERT
28 – Manifesto Bar – São Paulo
Quando um guitarrista muito acima da média – e bota “muito” nisso! – e excelente compositor aparece aqui no Brasil, você tem que ir, não importa se toca algum instrumento ou não. Pode apostar que ele nem vai precisar apelar para as canções do Mr. Big para fazer um show sensacional, pois a qualidade de sua carreira solo é suficiente para segurar a onda. Não perca este show de maneira alguma!
IRON ANGEL
28 – La Salsa – São Paulo
Pode parecer incrível, mais ainda existem na ativa algumas veteranas bandas daquilo que a gente chamava de “speed metal” nos anos 80. Uma delas é esse quinteto alemão, que jamais deixou de figurar no 17º escalão do estilo quando estava no… ahn… ‘auge’. Imagine agora! Vou até deixar abaixo um clipe recente dos caras para você ter uma ideia do naipe da ‘roubada’. No evento vão rolar também os shows dos grupos Cemitério, Biter e Em Ruínas. Vá por sua conta e risco, mas depois não diga que não avisei…
TUTO FERRAZ
30 – Bourbon Street – São Paulo
Não tenha dúvida de que este excepcional baterista sabe escolher os músicos que o acompanham. Desta forma, pode ter certeza que esta apresentação, na qual ele e seus companheiros irão apresentar um repertório de primeira linha, com composições próprias e mais revisitações peculiares de temas de Miles Davis, Wayne Shorter, Gilberto Gil e Dorival Caymmi, entre outros. Para quem é baterista, é daqueles eventos que não se pode perder.
SILVA
30 – SESC 24 de Maio – São Paulo
Depois de lançar um quarto álbum interessante – Júpiter, em 2015 – e tentar dar um golpe de popularidade midiático ao revisitar o repertório de Marisa Monte com uma abordagem bem diferente das canções originais no disco seguinte, o fraquíssimo Silva canta Marisa (2016), ele reaparece insistindo novamente no erro de tentar aumentar a amplitude de seu público a qualquer preço com o álbum Brasileiro, lançado em maio passado. Nem que tenha que cantar de modo cada vez mais ‘adocicado’ e fazer duetos com Anitta ou quem mais for famosa nos dias atuais. Que decepção…
LOREENA McKENNIT
30 e 31 – Credicard Hall – São Paulo
Já refeita da tragédia que se abateu em sua vida – perdeu o noivo e dois amigos em um naufrágio de um barco em 1998, o que a levou a um isolamento que durou mais de uma década -, a cantora canadense vem saindo cada vez mais de seu ‘casulo’ para deliciar as plateias com as lindas canções presentes em seus álbuns. Será um daqueles shows emocionantes, serenos e viajandões, já que o som dela engloba enormes influências da música celta e do Oriente. Se eu fosse você, não perderia…
VARUKERS
31 – Jay Club – São Paulo
Toda bandinha picareta que se diz “hardcore” deveria estar presente ao show do veterano grupo inglês, formado em 1979, este sim um legítimo representante da escola acelerada do punk. Para melhorar ainda mais, os velhinhos ainda estão mandando muito bem em cima do palco. É show para sair suando em bicas… Imperdível!
PÉRICLES
1/11 – Carioca Club – São Paulo
Ele é um cara carismático e dono de uma bela voz. Com o fim do Exaltasamba, Péricles iniciou sua carreira solo e eu torço sinceramente para que ele se afaste completamente do som que fazia com seu finado grupo, voltando a fazer um samba de raiz com letras que tenham uma maior profundidade poética. A julgar pela música mais recente que lançou, “Até que Durou”, que estará presente em seu novo disco, infelizmente parece que isto não vai acontecer tão cedo. Pena…
MAX & IGGOR CAVALERA
1/11 – Circo Voador – Rio de Janeiro
Não, não será um show do Cavalera Conspiracy, a banda que os irmãos Cavalera montaram para mostrarem que ainda são relevantes tocando juntos. Provavelmente, irão tocar na íntegra dois álbuns de sua ex-banda, Beneath the Remains e Arise. Só espero que o show seja menos confuso e embolado do que aquele em “homenagearam” o Roots tempos atrás. Como atrações de abertura, vão rolar os shows dos grupos Luciferian e Endrah. Vá por sua conta e risco…
JORGE & MATEUS
1/11 – Espaço das Américas – São Paulo
Você já ouviu em demasia estas duplas sertanejas que empesteiam os nossos ouvidos de uns tempos para cá? Já não aguenta mais ouvir falar em Bruno & Marrone e outras porcarias? Está cansado de ver gente vestida de cowboys que só vê terra úmida quando chove no bairro onde mora? Tem vontade de esganar alguém quando ouve músicas que falam “da paixão que sinto por você” e outras “mimimis de dor-de-corno”? Então passe longe do show desta dupla, pois eles apresentam o que de pior pode haver dentro de deste universo sertanejo de araque. Cruz credo!
PLANET HEMP
1/11 – Fundição Progresso – Rio de Janeiro
A banda voltou às atividades e tocando muito bem, sendo que o entrosamento entre Marcelo D2 e BNegão nas rimas continua funcionando e sendo uma das atrações dos shows. Se você deixar de lado o preconceito, vai se divertir muito…
SIDNEY MAGAL
1/11 – Tom Brasil – São Paulo
Não sei nem o que dizer… Sério. O cara é tão gente fina que nem dá vontade de escrever que a cafonice reinante em seus shows é um negócio que só vai agradar a quem for muito fã dele. Apesar de ele ter um repertório que vai muito além de “Sandra Rosa Madalena” e “Se Te Agarro com Outro”, o tratamento pasteurizado faz com que tudo soe como uma mistura do Daniel com o José Augusto. Que pena…
JOTA QUEST
1/11 – Vivo Rio – Rio de Janeiro
Não há nada mais a dizer a respeito dos shows deste grupo: é o exemplo de como uma banda que poderia fazer um som sensacional se transformou em uma espécie de “Luciano Huck do pop/rock nacional”. É, não tenho mesmo nada mais a escrever a respeito…
SAULO DUARTE
1/11 – SESC Pompeia – São Paulo
Em seu mais recente álbum solo, Avante Delírio, o cantor/compositor/guitarrista/produtor conseguiu alcançar uma sonoridade muito legal dentro do universo daquilo que sempre imaginamos em relação à música do Norte/Nordeste. Resta saber se conseguirá levar isso para o palco. A se conferir…
Que legal…a Negra Li vai fazer show ao lado da minha casa !!! Valeu a dica, Régis …
Iron Angel… kkkkk… perae… kkkkk. Que coisa bizarra!!! Prefiro o Manowar (só pra deixar o Tio Régis pistola kkkkk). Dava pra incluir aqui no seu “É show ou é fria” a Bienal de Música Contemporânea que fui ontem, na UFMT. Caramba Régis, não sei nem o que dizer. Deu trabalho pra fazer minha filha parar de rir.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk cada crítica aos cantores é um show de humor kkkkk … só li verdades em cada linha desse texto.
Dr Régis, permita-me uma correção textual. No review do Matanza, o fim é iminente e não eminente, uma vez que não tarda. Ainda que Jimmy seja uma eminência em seu estilo vocal. Um abraço
Correto, Heitor. Não prestei atenção ao erro do corretor ortográfico do Word. Obrigado!
Lenine tenta ser o Chico Buarque, mas nunca será.
Que comparação esdrúxula. Nada a ver…
Adoro seus comentários precisos e relevantes. Sempre fico na expectativa de seus conteúdos. Parabéns!!
Obrigado, Henrique.
Se existissem mais roubadas como o Iron Angel, com certeza nossas noites seriam melhores.
Fale isso por você…
“Este garoto, dono de um repertório mais fraco que sopa de albergue noturno (…)” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Rindo demais com essa crítica! Valeu Régis, abração!
Além da utilidade das indicações, os textos são inteligentes e divertidos, e tem um vídeo com o Glauco Solter, um dos melhores baixistas do país tocando com o Reze. Qualquer um desses pontos sozinhos já valeria o tempo dedicado à página
Obrigado pelo elogio, Carlos Manuel.
Eu sempre procuro as resenhas do Régis principalmente para dar risada das críticas feitas aos grupinhos de pagode mela cueca e do sertanojo….
O motivo da prisão do Belo é hilário…
Mas, na real, faz tempo que o cenário musical brasileiro não apresenta a safra pujante de boas composições e músicos competentes…
O que vemos é o tal do sertanejo universitário (que eu fico torcendo para estes caras se formarem logo e deixar o meu ouvido em paz) e essa onda do povo do funkpopsambapagode, pagofunk e demais aberrações reinarem. Há tempos não vemos músicos que recentemente dominem as artes da escrita e dos instrumentos e apresentem algo genuinamente nacional, autêntico e relevante…
Ai, quando que dar muita risada, procuro as críticas do Tio Régis porque ele fala a real….