Basta um olhar minimamente crítico para caracterizar a contratação da Eliana como uma mudança de ares para ela e uma tentativa da Globo de arregimentar uma parcela do público que acompanha a apresentadora há muito tempo. Fora a questão financeira, mesmo que a Eliana nunca tenha sido um sucesso estrondoso em sua trajetória na TV até agora, você pode apostar que todos os chamados especialistas em TV tratam essa história da Eliana sendo contratada pela Globo com certo ceticismo, ainda que de uma maneira construtiva.
É óbvio que, mesmo tendo um inegável carisma e uma beleza estonteante, como inclusive eu pude comprovar na única vez em que conversei brevemente com ela, ainda no SBT, e ela demonstrou uma simpatia muito legal, os programas dela nunca transformaram a Eliana em algo próximo de um fenômeno televisivo. Vamos falar a verdade. Ao fazer essa transição para uma emissora como a Globo, que é conhecida por uma alta exigência em termos de faturamento e números, especialmente nos dias atuais, em que a Globo enfrenta uma crise gravíssima em termos financeiros (como todas as outras emissoras concorrentes, aliás), a Eliana claramente saiu do SBT também pelo desejo de se associar ao prestígio que a marca Globo ainda tem no mercado publicitário, por exemplo.
E é por isso também que a Eliana aceitou o desafio de se colocar num palco onde o faturamento é imperativo e está atrelado à competência. É isso mesmo: hoje, na Globo, não existe opção. Ou você rende uma grana em audiência, ou será colocado na geladeira ou mandado embora.
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