No caso específico desta atual edição desse programa pavoroso, de nada tem adiantado o reforço de uma mídia amiga para tentar criar um agito artificial ou lançar “bombinhas de fumaça” para esconder o óbvio. A Fazenda 16 perdeu e continua perdendo cada vez mais audiência desde sua estreia este ano, especialmente nas praças que realmente importam para o Ibope. Hoje, a medição é feita pela empresa Kantar Ibope, ou seja, essas praças são Rio de Janeiro e São Paulo. Lamentavelmente, essa é a realidade para o mercado publicitário, e, entre as emissoras de TV, o que importa é a audiência nessas capitais. Pouco importa se uma atração é líder em outros estados; isso não interessa para as TVs e o mercado publicitário.
O programa tem perdido bastante audiência, já que os números absolutos são pífios desde a estreia. Aliás, essa queda já estava evidente no primeiro episódio, quando ainda havia uma curiosidade geral do público e do mercado para ver o que seria apresentado naquela temporada. Se a audiência já foi pífia na estreia, imagine nos dias seguintes, quando o público e o mercado percebem que se trata do “mais do mesmo.” Como resultado, a audiência cai ainda mais.
Soube também que até mesmo a audiência inicial foi um balde de água fria para os executivos da emissora, que esperavam números muito maiores. A expectativa dos “manda-chuvas” da Record era bem alta, mas a média foi uma baixíssima 5,7 pontos na Grande São Paulo — lembrando que cada ponto equivale a 71.320 telespectadores. Ou seja, este programa está registrando o pior desempenho de sua história, e a tendência é que continue a definhar em público até o seu fim, previsto para meados de dezembro.
O desespero é tão grande que fiquei sabendo que a Record já contratou uma empresa chamada Banca Digital para tentar gerar repercussão nas redes sociais, por meio do impulsionamento de engajamento online, especialmente com perfis de fofocas. E você sabe bem o nome disso, né?
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