Como você sabe muito bem, a minha curiosidade musical me leva a ouvir muitas porcarias para que eu possa formular uma opinião a respeito. Foi exatamente isso que me levou a ouvir “Loom”, o sexto e mais recente álbum de estúdio de uma das bandas mais queridas da atualidade por parte de um público que não sabe absolutamente nada a respeito de música: o Imagine Dragons. Eu vou dizer para você: perdi meia hora da minha vida que jamais vou recuperar ouvindo mais um álbum pavoroso dessa banda. Meu Deus do céu, presta atenção porque a minha vida ficou meia hora mais curta e eu não vou conseguir recuperar.
Artisticamente falando, o Imagine Dragons nunca passou de uma patética e igualmente grandiosa em sua pretensão, imitação do Coldplay naquilo que a banda do Chris Martin tem de pior: a falsa ambição disfarçada de ganância, a arrogância travestida de bondade midiática e o exagero cafona. O fato de a banda existir há mais de uma década diz muito a respeito de como o público ouve e aceita qualquer porcaria musical, desde que não tenha que usar o cérebro para raciocinar, e sim para apertar os botões certos dos seus celulares para gravar momentos e emoções completamente descartáveis. É um público que transformou em hits canções medíocres dos álbuns passados da banda, como aquelas pavorosas músicas chamadas “Radioactive” e “Demons”, ambas do primeiro disco de estreia da banda, “Night Visions” de 2012. Só para citar dois exemplos do repertório horrível cheio de hits que a banda, liderada pelo vocalista bombadão Dan Reynolds, criou até hoje. Inclusive hoje, quando oficialmente a banda passou a ser um trio, já que o baterista Daniel Platzman saiu no ano passado para tentar uma carreira solo. Não é à toa que a música da banda é uma trilha sonora perfeita para academias fitness e seus bombados ali com perninhas de grilo.
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