É óbvio que eu não vou entrar em detalhes a respeito dessa história e da traição que a Isa sofreu porque eu não sou a Sonia Abrão. Se você quiser saber o que aconteceu, faça sua própria pesquisa e se vire. Vou apenas usar o exemplo do que aconteceu com essa moça para explicar algumas coisas muito importantes para você. Quando olhamos para esse circo midiático que se tornou o acompanhamento das vidas pessoais dos artistas e de gente famosa, vemos um universo que mais parece um pântano fedorento. Todos nós somos confrontados com uma sordidez que beira o mórbido e o sadismo puro.
Recentemente, o público débil mental vem devorando com avidez as notícias da traição envolvendo essa moça, que é uma cantora talentosa, como se isso fosse mais relevante do que o trabalho artístico dela. Isso é uma coisa absurda e é lamentável ver como essa horrorosa obsessão pelo sensacionalismo passa por cima da dignidade pessoal, como se fosse um imenso trator jogando pessoas na fogueira do julgamento público, enquanto os tabloides digitais e as redes sociais se deleitam em transformar a vida íntima dos artistas e das pessoas famosas em um espetáculo grotesco.
A história de que um conhecido jornalista especializado em fofocas teria comprado por R$ 3.000, das mãos da suposta amante do tal jogador, prints que comprovavam a infidelidade dele, é ainda mais nauseante nessa história toda. Como sou totalmente adepto dos princípios éticos básicos ao exercício do jornalismo, fiquei absolutamente pasmo com essa história. E me pergunto, e pergunto a você também: quantas pessoas fazem isso o tempo todo? Quantos pseudo-jornalistas fazem isso o tempo todo? Para mim, isso é um absurdo total.
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