Lady Gaga Novo Álbum Revela Segredos Que…

Obviamente, você já percebeu que tanto o novo filme do Coringa, que está prestes a estrear, quanto este álbum de Lady Gaga se complementam de certa forma, mesmo que nenhum de nós tenha assistido ao filme ainda. Contudo, ao contrário do que costuma acontecer, a conexão entre o álbum Harlequin e o filme não é primordial, como geralmente ocorre em trilhas sonoras de filmes convencionais. Digo isso porque o Harlequin caminha tranquilamente com suas próprias pernas e está muito mais alinhado com a série de shows Jazz & Piano que Lady Gaga fez recentemente durante sua temporada em Las Vegas.

Vou explicar os motivos disso. Com exceção de duas canções inéditas, o repertório deste disco é composto por versões altamente personalizadas de clássicos, com vocais impecáveis e bastante distantes das versões originais. Tudo isso foi cuidadosamente montado pela própria Lady Gaga. A abertura do álbum, com “Good Morning”, originalmente cantada por Judy Garland e Mickey Rooney no filme Sangue de Artista de 1939, serve como uma introdução musical ao “bom dia” que ela apresenta ao longo do disco. Claramente, Gaga escolheu este tema porque ainda carrega consigo a influência do período em que realmente aprendeu a ser uma cantora de verdade, sob a tutela do lendário Tony Bennett, com quem gravou dois ótimos álbuns: Cheek to Cheek em 2014, e Love for Sale em 2021 — ambos com capas horrorosas, vale dizer.

Neste trabalho, Gaga temporariamente deixa de lado aquele pop extravagante e visualmente chamativo, que, embora cativante, pode ser musicalmente raso em termos de ideias. Depois de “Good Morning”, vem “Get Happy”, outra canção famosa na voz de Judy Garland. Aqui, Gaga demonstra uma elegância extraordinária, tanto na interpretação quanto no impecável arranjo orquestral, com dinâmicas muito bem trabalhadas ao longo da faixa.

Para assistir ao vídeo completo, clique no botão abaixo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *