Você sabe que um dos mais brilhantes guitarristas ingleses de todos os tempos, Wilko Johnson, ex-Dr. Feelgood, foi diagnosticado com um câncer terminal de pâncreas. Como minha falecida mãezinha – a adorável Dona Irene – foi acometida pela mesma doença, pensei que Johnson teria pouquíssimo tempo de vida aqui na Terra. Ainda mais porque ele simplesmente tinha recusado qualquer tipo de tratamento quimioterápico – que realmente não faz efeito algum neste tipo de câncer – e ia continuar a fazer o de sempre: tocar. E se meteu a fazer pequenas turnês pelo Japão e Inglaterra, lançou em 2014 um sensacional “disco de despedida” ao lado de Roger Daltrey, do The Who – Going Back Home – e prometeu que iria “morrer em cima do palco”.
Esse quadro foi totalmente revertido quando os médicos descobriram que ele tinha um tipo de câncer pancreático muito menos agressivo que o normal. Johnson se submeteu a uma operação que durou 11 horas (!!!) – na qual foram removidos o tumor em si (com inacreditáveis três quilos de peso), pâncreas, intestinos, uma parte do estômago e foram reconstruídos os vasos sanguíneos de seu fígado! O resultado de tudo isso é que ele está vivo!
Fica aqui a minha homenagem sincera a um cara que influenciou meio mundo com sua maneira brilhante e caótica de tocar guitarra com o genial Dr. Feelgood, cujos álbuns e vídeos são verdadeiras aulas daquilo que chamávamos adoravelmente nos anos 70 de “pub rock”. Que Johnson viva muitos anos e de forma digna!
Que a Dona Irene descanse em paz, sabendo que o filho traz alegria e conhecimento a muitas pessoas. Abraço, Régis.
Obrigado, Sandro.
Ele é muito bom!!
Demais Régis,esse trabalho em parceria com o grande Roger Daltrey fez Wilko continuar brilhante.
Eu me lembro que tu fizestes uma homenagem para o Wilko, e se não me engano foi no blog da Yahoo. O teu texto me instigou a procurar pela obra dele. Foi uma das músicas mais surpreendentes que eu já conheci. Obrigado pelo ótimo trabalho, Régis.
Valeu, Guilherme.
Caramba, que história inspiradora.